"Uma História do Poder na África", inspirada nas ideias de Cheikh Anta Diop, "Uma História do Poder na África" destaca a relevância da África na formação das civilizações mundiais, reconhecendo o Egito antigo como parte integrante do continente africano. As obras expostas exploram a intersecção entre passado e presente, com destaque para relíquias egípcias que reforçam a importância cultural e histórica do Egito para a África subsaariana.
Dois nomes contemporâneos ganham destaque: a angolana Damara Inglês e a guineense Gisela Casimiro, artistas com obras especialmente comissionadas para essa exposição. Ambas trazem perspectivas atuais que dialogam com o conceito de poder e ancestralidade africana, contribuindo para uma releitura crítica da arte africana em suas diversas manifestações.
Entre os artefatos e obras mais marcantes, estão o Trono do Reino Daomé, o Banco Luba e a Cabeça de bronze de Yoba, além de peças raras da antiga civilização egípcia. As conexões culturais entre o Egito e o resto da África, tão defendidas por Diop, são evidenciadas ao longo da mostra, que se divide em cinco núcleos temáticos.