Núcleo de Salvaguarda


O Museu Afro Brasil tem o propósito de preservar, revelar e divulgar a história e a cultura brasileiras sob a perspectiva da matriz negra, quase sempre sub-representada na história oficial do país. Sob esta premissa, as atividades do Núcleo de Salvaguarda do Museu Afro Brasil se apoiam em duas frentes: A Conservação Preventiva e a Documentação Museológica. A Conservação preventiva permite a preservação da integridade física do acervo através de ações como o diagnóstico do estado de conservação, higienização e monitoramento das condições ambientais do espaço museológico, assim como o melhor acondicionamento dos objetos museais quando estes estão armazenados em sua Reserva Técnica ou quando são emprestados para participarem de exposições em outras instituições museológicas. A Documentação Museológica atua no registro das informações intrínsecas aos objetos provenientes de sua contextualização, em um banco de dados desenvolvido especialmente para atender as especificidades do museu.

Núcleo de Museografia


 O Núcleo de Museografia do Museu Afro Brasil aplica as diretrizes curatoriais para as exposições de longa duração, temporárias e itinerantes, buscando proporcionar a melhor visibilidade e segurança às obras segundo critérios museológicos, museográficos e estéticos.

A museografia, aspecto fundamental da identidade visual de qualquer instituição voltada à exibição de acervos, busca desenvolver no Museu Afro Brasil um caráter próprio e inconfundível convergindo seus fundamentos teóricos, sua abrangência e vitalidade ao observar a museografia como uma obra de arte em si mesma, a partir das orientações de seu curador.

Núcleo de Pesquisa


 A principal função do núcleo de pesquisa é a investigação de conteúdos em fontes primárias e secundárias, visando a seleção e elaboração de textos com temáticas relacionadas ao acervo museológico e exposições temporárias, tanto para uso interno quanto para difusão externa, em textos de parede, materiais de apoio, site institucional, catálogos, entre outras publicações. Suas atividades compreendem as múltiplas interfaces de suas relações com os demais núcleos do Museu. O Núcleo de Pesquisa fornece subsídios para a catalogação do acervo, incluindo informações sobre origem e procedência das peças e biografias dos artistas. Também faz a busca de dados para contextualização histórica, etnográfica e estilística das obras em exposição. O trabalho dos pesquisadores fundamenta ainda as ações educativas, alimentando parte da formação de educadores, realiza o atendimento a pesquisadores externos, além de contribuir com a realização de eventos como seminários, palestras, debates, entre outros eventos culturais.

Núcleo Editorial


O Núcleo Editorial tem como principal objetivo a edição e a publicação dos conteúdos expositivos tanto do acervo, quanto das exposições temporárias. O conceito orientador de cada obra editada é elaborado de acordo com os conceitos que fundam as exposições. A partir de suas ações, uma parte da memória institucional fica assegurada, sob a forma de catálogos, livros, revistas, folders e convites.

Além disso, a orientação visual do espaço museológico do acervo e das exposições temporárias também são conteúdos desenvolvidos pelo Núcleo Editorial para oferecer ao público uma melhor fruição das exposições.

Núcleo de Educação


A natureza das ações do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil está vinculada a complexa tarefa de, a partir da mediação entre as exposições do acervo, as exposições temporárias e o público, desconstruir um imaginário associado à população negra, construído fundamentalmente pela ótica da subalternidade, ao longo da nossa história e transformá-lo em um imaginário fundado no prestígio e no pertencimento.

As ações de educação têm como princípios orientadores a noção do museu como patrimônio, a adequação aos diferentes públicos, a ampliação do repertório de leituras dos conteúdos expositivos, a atenção às manifestações dos visitantes de modo a reafirmar o respeito por uma população matriz da nossa brasilidade e, ao mesmo tempo, garantir um espaço educativo que explicite o reconhecimento da importância desta população.

Biblioteca


A biblioteca do museu, cujo nome homenageia a escritora, “Carolina Maria de Jesus”, possui cerca de 6.800 publicações com especial destaque em uma coleção de obras raras sobre o tema do Tráfico Atlântico e Abolição da Escravatura no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos.

A presença afro-brasileira e africana nas artes, na história, na vida cotidiana, na religiosidade, nas instituições sociais são alguns dos temas presentes na biblioteca do Museu que é aberta aos pesquisadores, alunos e ao público em geral.

BUSCA

O Museu está aberto o ano todo, com exceção das seguintes datas:

  • 24 e 25 de dezembro
  • 31 de dezembro
  • 1º de janeiro