(Rio de Janeiro, 1945)
Pintor. Começou a trabalhar aos 12 anos de idade e com 25 anos já havia exercido atividades profissionais em diversas áreas como metalurgia, eletrônica, fotografia, contabilidade e comércio. Filho de uma organista da Igreja e de um regente do coral, Vidal interessou-se pela música, especialmente pelo violão. A curiosidade pela pintura surgiu ainda na infância quando Vidal encontrava seu vizinho pintor andando pelas ruas com um cavalete e uma tela. Mas começou a pintar após visitar, em 1963, o ateliê de Heitor dos Prazeres, pai de um amigo de infância. Segundo o próprio artista: “o ateliê ficou gravado na minha sensibilidade. Ele (Heitor dos Prazeres) estava terminando um quadro, e aquela emoção me envolveu”.
Em 1965, Vidal finalizou as suas primeiras telas. Até 1971, o artista conciliou a vida de pintor com outros trabalhos, mas a partir desse ano passou a se dedicar exclusivamente à pintura. Foi em 1974, no entanto, quando participava de uma exposição em São Paulo, que recebeu seu grande incentivo: o artista modernista Di Cavalcanti adquiriu uma obra do jovem pintor e o levou até seu ateliê. A sua primeira exposição coletiva ocorreu em 1972 e a primeira exposição individual aconteceu em 1981, na Galeria Brasiliana, em São Paulo.
Em 1991, cursou Filosofia na UERJ, interrompendo o curso no quinto período.
As obras de Vidal são consideradas uma crônica dos costumes, um retrato do cotidiano do povo brasileiro.