Jozildo Dias Paredes

(João Pessoa-PB, 1963)

Artista plástico. Frequentou o atelier do NAC/UFPB (1985-1987). Integra o grupo Jaguaribe Carne de Estudos (João Pessoa, 1974). Trabalhou como colaborador no suplemento infantil O Pirralho (jornal A União, 1977-1980). Dentre as exposições individuais destacam-se: Dias Paredes (Embaixada da França, Brasilia, 2009); Paisagens biografadas (Embaixada Cultural dos Estados Unidos, Casa Thomas Jefferson, Brasilia, 2008); Pinturas recentes (Instituto Marcântonio Vilaça- Brasilia, 2006); Sob o signo de Saturno, pinturas (Casa de Angola- Salvador-BA/Casarão 34 – João Pessoa-PB, 2003); Docinho de coco (Biblioteca Central/UFPB, 1984); O vingador sanguinário (Galeria José Américo de Almeida, Theatro Santa Roza, 1987); Cuidado, meu bem: jacaré parado vira bolsa (CEF João Pessoa, 1988). Participou de exposições coletivas como o I Salão Comuníssimo de Artes Drásticas e Cínicas [10 anos do Jaguaribe Carne] (Galeria José Américo de Almeida, 1984); Novos artistas paraibanos (Oficina Guaianases, Olinda, 1986); Pintores na década de 80 (Galeria José Américo de Almeida, 1987); I Arte atual paraibana (Funesc, 1988); IV SAMAP – Prêmio (João Pessoa, 1990); II Arte atual paraibana (Funesc, 1990); II Paixão de Cristo em Art-Door [obra vetada] (João Pessoa, 1990); Negras memórias, memórias de negros (Museu Oscar Niemayer MON- Curitiba, 2006). Em 1989 foi premiado como artista paraibano do ano, pelo Salão Municipal de Artes Plásticas, João Pessoa/PB. Segundo o artista plástico e curador baiano Emanoel Araujo, “a pintura (de Jozildo) sugere um mergulho em águas profundas do inconsciente do artista dominado pelo gesto largo e espontâneo, transpirando inquietação, com formas em plena ação, produzidas muitas vezes em grandes movimentos giratórios, circulares, criando figuras, ora humanas, ora animais, como saídas de um inventário surrealista, prestes a atacar ou a escapar do suporte plano da tela em direção ao espaço como se fossem evaporar”. Já o artista plástico e professor paraibano Chico Pereira escreveu: “Explosão! Seria essa a ideia mais próxima para uma interpretação da pintura atual de Jozildo Dias. Não só pelo evento pictórico em si, mas da forma como o artista apresenta suas emoções num turbilhão de imagens que se condensam e se distorcem nas superfícies extrapolando à nossa retina, ilusões galácticas de profundezas e de aparentes signos”. Além do acervo do Museu Afro Brasil, obras de Dias Paredes podem ser encontradas na Fundação Espaço Cultural da Paraíba, na Pinacoteca da UFPB, na Fundação Cultural de João Pessoa e na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente, Dias Paredes mora e trabalha em Brasília.

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Personalidades Relacionadas

Emanoel Araujo 
(1940)
Pintor, desenhista e escultor natural da Bahia, é diretor executivo e curador do Museu Afro Brasil.

Chico Pereira
(1944)
Francisco Pereira da Silva Júnior é artista plástico e professor do Depto. de Artes Visuais/UFPB. Foi um dos fundadores do grupo Equipe 3, Campina Grande.