(1975)
Yonamine nasceu no ano de independência de Angola, na capital, Luanda. Inicialmente em função da guerra, e posteriormente, por sua própria vontade, o artista viveu por anos fora do seu país natal. O artista angolano residiu em países como a República Democrática do Congo, Brasil e Reino Unido, mas atualmente vive e trabalha em Lisboa e em Luanda. Sua formação artística, além das experiências no campo gráfico ao estampar camisetas e ao criar panfletos, passa por um grande número de workshops e residências artísticas internacionais.
Atualmente seu trabalho articula-se por entre complexas instalações, grandes murais, fotografias e videos. Nestes trabalhos, o artista utiliza uma imensa gama de objetos e materiais, tais como jornais, serigrafias, grafismos, colagens e rasgos onde imagens oriundas da cultura popular, de filmes americanos, personalidades que povoam as massas e figuras políticas do continente africano e do mundo se sobrepoem. Nesta grande mescla, o artista constroe um vocabulário peculiar sobre estas referencias, indicando seus posicionamentos.
A destacada carreira de Yonamine se deu a partir da Primeira Trienal de Luanda e, desde então, o artista já participou das principais mostras de arte contemporânea, tais como: 52° Bienal de Veneza, Pavilhão Africano (2007); 29ª Bienal de São Paulo, Brasil (2010); X Havana Biennale, Cuba (2009); IX Sharjah Biennale, Emirados Árabes (2009). Pode-se dizer que esta experiência internacional trouxe um caráter universal ao seu trabalho, sendo requistado a expor pela Europa e nos Estados Unidos. Além destas importantes participações, ressaltam-se as seguintes mostras internacionais: Réplica e Rebeldia, Angola, Brasil Moçambique e Cabo Verde. (2006); Trienal de Luanda, Angola (2006); Check List Luanda Pop, Partilhar Territórios, 5ª Bienal de São Tomé (2008); Katchokwe Style , SOSO arte contemporânea africana. São Paulo, Brasil (2010); “No Fly Zone” (2012) e as exposições individuais “Só China”, na Galeria Cristina Guerra em Lisboa, Portugal (2012); Além da exposição “No Pain”, em Salzburger Kunstverein na Áustria (2012).