(1974)
Pedro Cardoso estudou Artes Visuais na Escola de Artes Visuais Maumaus, em Lisboa (2003) e possui Licenciatura em “Realização Plástica do Espectáculo” pela Escola Superior de Teatro e Cinema, na cidade de Amadora, Portugal (2002) e possui ainda Pós-Graduação em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras de Lisboa (2000). Desde 2007, o artista realizou mais de uma dezena de exposições individuais, dentre as quais destacamos: Crude, Museu da Cidade/Pavilhão Branco, Lisboa (2007); O Peso da História, Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto e Quarto sem vista, Museu de Arte Contemporânea do Funchal, Madeira (ambas em 2011); Pedra que rola não cria limo, Galeria do Parque/Fundação EDP, Vila Nova da Barquinha e Discurso do Método, IVAM – Instituto Valenciano de Arte Moderno, Valência, Espanha (ambas em 2013); The Devil’s Breath – Parte III, MACE – Museu de Arte Contemporânea de Elvas; Reino, Convento de Cristo, Tomar; Outra coisa, Galeria Caroline Pagès, Lisboa (2014); Ártico, Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa e Ártico: narrativa e fantasmática, CIAJG – Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Guimarães (ambas em 2015); Catedral, Museu Nogueira da Silva, Braga (2016). Pedro Cardozo participou até então de mais de duas dezenas de exposições coletivas, tais como: Entre a Palavra e a Imagem, Fundación Luís Seoane, La Coruña, Espanha (2006); Lisboa. Luanda. Maputo, Cordoaria Nacional, Lisboa (2007); Where are you From? – Contemporary Art from Portugal, Faulconer Gallery, Grinel College, Iowa, EUA (2008); Opções & Futuros – Obras da Colecção PLMJ, Museu da Cidade, Lisboa (2009); MUITO OBRIGADO – Artistas portugueses en la colección de la Fundación Coca-Cola, DA2 Domus Artium, Salamanca, Espanha (2010); Para Além da Historia, Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Guimarães (2012); Colónia Apócrifa, Museu de Arte Contemporânea de Castilla Y Leon, ES (2014); Andante Giocoso, Galeria Mario Mauroner Contemporary Art, Viena, AU (2015); Materiais Transitórios (Núcleo de Escultura da Colecção da Fundação PLMJ), Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisboa e Portugal, Portugueses, Museu Afro Brasil, São Paulo (ambas em 2016), entre outras. Dentre seus prêmios, destacamos o primeiro lugar no V Prémio de Escultura City Desk (2005), o Prêmio Aquisição “Lugares de la Memoria”, ArtSalamanca ‘08 (2008). Pedro Valez recebeu ainda o terceiro lugar na X Mostra Internacional Union Fenosa. Em 2009 o artista foi bolsista de Criação Artística, pela Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa e foi indicado ao Prêmio Burgal – artistas emergentes, Arco Madrid ’09. Pedro Valdez Cardoso possui obras suas em diversas instituições como: Museu da Carris, Lisboa; Museu de Arte Contemporânea do Funchal, Madeira; Museu de Arte Contemporânea Union Fenosa, A Coruña, Espanha e Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto; além de coleções particulares em: Portugal, Espanha, Suíça, Noruega e EUA. Nos seus trabalhos de 2010/2011, o uso de materiais como Napa, plástico, argolas de madeira, espanador de penas, balde, linha, pano de limpeza, etc, que formam, por vezes, figuras vagamente humanas de um colorido intenso, nos remetem ao mundo do estranhamento no qual poucos elementos são deixados facilmente reconhecíveis para uma imediata interpretação. Os títulos das obras dão uma dica: são máscaras, chapeu ou “limpa cabeças” a ideia do “espanador de ideias” aqui dão a deixa de que máscaras muito estranhas podem fazer frente senão substituir cabeças ou mentes com conteúdos intrigantes, fora de série ou incógnitos.