“É Olga de Alaketu, uma mulher negra, uma das mais tradicionais mães-de-santo, que reúne Iansã, o vento, e Iroco, a árvore: os Orixás que a acompanham desde 1925.”
Teresinha Bernardo
“Rainha é Olga do Alaketu, filha de Roko e de Yansã, dengue, malícia, beleza. £ uma sacerdotisa e uma vedete, ao mesmo tempo. No exercício do seu sacerdócio, à frente de um dos candomblés mais sérios e importantes da cidade, o Alaketu, Olga é perfeita nas obrigações, na conservação do ritual, no comando das filhas e dos ogãs, na intimidade dos orixás. Não pode haver beleza maior "do que sua dança quando, cavalo de Yansã, se transporta ao mundo mágico onde reina sobre a guerra e os mortos. As festas do Alaketu são magníficas. Olga é a Yansã mais poderosa da Bahia. Fora dos limites da casa-de-santo, onde recebe os aflitos e os carentes, joga os búzios, responde a consultas e zela os orixás nos pejis, quando despe o traje de baiana e enverga a última criação de Denner, é uma artista desfilando, uma embaixadora do mistério da Bahia.”
Jorge Amado