Intervenção artística: Mural em celebração aos 470 anos da cidade de São Paulo

23 de janeiro de 2024
O artista Alex Hornest convida Andy Hope para homenagear a cidade nas paredes do Mab Emanoel Araujo.

O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, equipamento da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, tem como tradição refletir em suas paredes o sucesso e também os anseios de artistas que nem sempre tiveram os palcos oficiais como vitrine de sua arte. 

As paredes do Museu estão repletas de artistas negras e negros, provenientes dos povos originários e diaspóricos que colaboram em sua rotina para fazer o sucesso da aniversariante, a cidade de São Paulo, com seu talento e sua arte.
Nesta ocasião, Alex Hornest, nome reconhecido que já deixou seus traços nas paredes do Museu, abre as portas da instituição e convida Andy Hope para repercutir seu talento, celebrando no Museu os 470 anos da metrópole.

Com entrada gratuita no Museu e ônibus grátis na cidade, será boa oportunidade para celebrar, vendo nascer em trecho do Pavilhão Manoel da Nóbrega no parque do Ibirapuera, mais uma expressão de talento do povo paulistano.

Integra a celebração, o Lançamento de Catálogo da Exposição Sergio Lucena - Na Raiz do Tempo, a Matriz da Cor, quando o artista Sergio Lucena vai receber o curador Claudinei Roberto da Silva para um bate-papo a ser realizado no Auditório Ruth de Souza. Inspirado nos céus da Paraíba para realizar sua obra, Lucena é “notória personalização da diáspora nordestina” afirma o curador - o Museu convida a todos para participar desta conversa enriquecedora.

FÉRIAS DE JANEIRO – CONVITE À EXPOSIÇÃO DE LONGA DURAÇÃO DO ACERVO
Aliás, as férias de janeiro são sonoro convite a conhecer mais da arte desses inúmeros artistas de proveniência originária que ganham visibilidade especial no Museu. Considerando o tamanho da instituição, com 8 mil obras, é usual e recomendado que visitantes, do Brasil e do mundo, façam um passeio mais descontraído nas férias.

O tempo de visita mais generoso permite vivenciar as diversas sessões de nossa exposição de longa duração: África: Diversidade e Permanência, Trabalho e Escravidão, As Religiões Afro-Brasileiras, O Sagrado e o Profano, História e Memória, Artes Plásticas: a Mão Afro Brasileira. Sugerimos preparar a visita com as informações de nosso website: http://www.museuafrobrasil.org.br/programacao-cultural/exposicoes. 
Para os mais interessados, vale estender a visita por mais de um período, ou mesmo mais um dia e curtir as diversas exposições temporárias iniciadas em 2023 que ainda estão em exibição: 35 anos da Mão Afro-brasileira, Povoada de Diego Mouro, Xilogravura Emanoel Araujo, Sergio Lucena - Na Raiz do Tempo, a Matriz da Cor, Roça é Vida, Artistas Contemporâneos do Benim. É hora de colocar o repertório em dia, pois em breve haverá novas atrações no Museu! Viva a cidade, viva o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo em 2024!

Sobre Alex Hornest: Pintando desde criança, na adolescência decidiu criar seus próprios personagens. Ao lado deles, concluiu formação técnica em Administração de Empresas e em Desenho de Comunicação em escolas públicas estaduais.
Atuando no graffiti desde 1992, do convite para integrar exposição coletiva no MIS, projetou-se das ruas para galerias e museus de todo o País. A partir de 2007 passou a expor regularmente nos Estados Unidos e Europa. A tridimensionalidade é constante na obra de Hornest, em esculturas e nas pinturas também.  Inconfundível, concebe personagens de traços peculiares, animais, homens e mulheres, típicos dos quadrinhos, materializados ou em mosaicos que habitam e se multiplicam no universo urbano.
Sobre Andy Hope: como sugere seu sobrenome artístico, em inglês, Hope traz esperança em seus traços. Da Cidade Tiradentes, periferia leste de São Paulo, vem a inspiração para refletir sobre a diversidade. Influenciado por cartoons e street art, suas primeiras pinturas em áreas públicas surgiram no final dos anos 90. Hoje os personagens em sua obra já são reconhecidos, sempre acompanhados de abelhas, trazem a mensagem de sua representatividade. A coletividade, a união e a força são capazes de transformar a realidade da periferia trazendo cores, experiências e inspirações. 

Sobre Sergio Lucena: após incursões na física e psicologia na Universidade Federal da
Paraíba, Lucena estudou desenho e pintura com o artista Flávio Tavares e viveu o ideário do Movimento Armorial, de Ariano Suassuna, que valorizava o popular e os mitos fundadores. Pintando a óleo, dedicou-se à pintura de deuses, seres híbridos ou quimeras. Aos poucos, deu espaço à pesquisa luminosa, presente em sua produção por quase duas décadas, sensível às forças da natureza. Referência do imaginário nordestino, fez numerosas exposições, pelo Brasil, tais  como no MAC-USP, no Museu Nacional da República, em Brasília, no Núcleo de Arte Contemporânea em João Pessoa. E atuou no exterior em workshops, intercâmbios e residências artísticas na Dinamarca, na Alemanhã e nos Estados Unidos. Em 2012, foi premiado pela Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) com o Prêmio Mário Pedrosa, na categoria Artista Contemporâneo, dentre outras conquistas.

Sobre Claudinei Roberto da Silva: Claudinei Roberto da Silva, professor, curador e artista visual paulistano é egresso da Educação Artística da ECA- USP, com exposições e curadorias em diversas instituições tais como o Sesc, o MAC USP, o MAM, o MUNCAB, em Salvador, Bahia, dentre outras.

Sobre o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo: O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo é uma instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo administrada pela Associação Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura. Inaugurado em 2004, a partir da coleção particular do seu diretor curador, Emanoel Araujo (1940-2022), o museu é um espaço de história, memória e arte. 
Localizado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, dentro do mais famoso parque de São Paulo, o Parque Ibirapuera, o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo conserva, em cerca de 12 mil m2, um acervo museológico com mais de 8 mil obras, apresentando diversos aspectos dos universos culturais africanos e afro-brasileiro e abordando temas como religiosidade, arte e história, a partir das contribuições da população negra para a construção da sociedade brasileira e da cultura nacional. O museu exibe parte deste acervo na exposição de longa duração e realiza exposições temporárias

SERVIÇO:

MURAL EM CELEBRAÇÃO AOS 470 ANOS DA CIDADE DE SÃO PAULO
Alex Hornest e Andy Hope
Quando: 25 de janeiro, às 11h 
Marquise do MAB Emanoel Araujo

LANÇAMENTO DO CATÁLOGO E CONVERSA COM O ARTISTA NO AUDITÓRIO RUTH DE SOUZA - REFERENTE À EXPOSIÇÃO “SERGIO LUCENA - NA RAIZ DO TEMPO, A MATRIZ DA COR” 
Sergio Lucena e Claudinei Roberto da Silva
Quando: 25 de janeiro, às 14h 
Durante todo o dia, a entrada no Museu será GRATUITA!

 



BUSCA

O Museu está aberto o ano todo, com exceção das seguintes datas:

  • 24 e 25 de dezembro
  • 31 de dezembro
  • 1º de janeiro