Concebido com o objetivo de proporcionar aos participantes um espaço de diálogo, trocas e reflexões acerca da palavra ouvida, falada e escrita, o Programa Negras Palavras tem como eixo o papel e o lugar da voz africana e afro-brasileira em diferentes manifestações culturais, como a contação de histórias, a mediação de leitura, a produção literária e suas diversas formas de difusão. Desse modo, em cada edição, o programa recebe autores, artistas, cantores e/ou intelectuais negros e/ou africanos para uma conversa sobre literatura, cultura e artes.
Concebido com o objetivo de proporcionar aos participantes um espaço para o diálogo de diálogo, trocas e reflexões através acerca da palavra ouvida, falada e escrita, o Programa Negras Palavras tem como eixo o papel e o lugar da voz africana e afro-brasileira em diferentes manifestações culturais, como a contação de histórias, a mediação de leitura, a produção literária e suas diversas formas de difusão. Desse modo, em cada edição, o programa recebe autores, artistas, cantores e/ou intelectuais negros e/ou africanos para uma conversa sobre literatura, cultura e artes. No mês do Orgulho LGBTQIA+, o Museu Afro Brasil traz artistas cujos trabalhos estão alinhados às questões de gênero e em diálogo direto com a produção artística presente em nosso acervo. Apresentamos abaixo Lia D Castro e Rafael Bqueer, que participarão do “Negras Palavras: Diversidade no Museu”, cuja edição acontecerá no formato presencial
Lia D Castro atua de maneira transversal no terreno das artes visuais. Há 9 anos é mediadora em espaços expositivos, desenvolvendo esse trabalho de forma concomitante em instituições de arte. Pesquisa as possibilidades de leituras de obras além das camadas de tinta, realizando palestras em Vevey e Lausane, na Suíça. Dedica-se ao projeto “Seus filhos também praticam”, no qual utiliza a prostituição como ferramenta de trabalho e investigação, aproximando-se de garotos com idade entre 18 e 25 anos, brancos, ricos e autodeclarados héteros. Nele, busca cultivar o diálogo e a escuta no domínio da raça, classe, gênero e sexualidade.
Rafael Bqueertem formação pelo curso de Artes Visuais da UFPA. É artista multidisciplinar, tem o corpo como suporte de sua pesquisa sobre gênero, escolas de samba e arte drag-themônia na Amazônia. Sua produção se desdobra em performance, vídeo, fotografia, cinema e arte-educação. Já participou de diversas exposições e premiações nacionais e internacionais, destacando: "UóHol"- Museu de Arte do Rio (2020); “Against, Again: Art Under Attack in Brazil"- Nova York (2020); 8ª Edição da Bolsa ZUM de fotografia/ Instituto Moreira Salles (2020) e Residência Artística AnnexB em Nova York (2019).
Serviço:
Data: 18 de junho de 2022, às 16h | Gratuito
Local: Teatro Ruth de Souza – Museu Afro Brasil. Parque Ibirapuera – Portão 10
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