A ONU realizou, de 2 a 20 de novembro de 2016, Genebra, na Suiça, o “Fellowship Programme for people of African descent”. Para o evento, realizado no contexto da Década Internacional das Nações Unidas para os Afrodescendentes (2014-2025), foram selecionados 10 candidatos. E, nesta edição de 2016, excepcionalmente, 100% foram mulheres. Não por critério de gênero, mas pela qualidade dos candidatos.
Entre as selecionadas estava a Amanda Carneiro Santos, auxiliar de Coordenação do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil.
Os candidatos deveriam ser de ascedência africana vivendo na Diáspora, com experiência relacionada aos direitos de pessoas afrodescendentes, com apoio de uma organização com atuação em assuntos relacionados aos povos afrodescendentes ou direito das minorias.
Além do Brasil, estiveram representados a Jamaica, as Ilhas Virgens, Alemanha, Ruanda, Canadá, Etiópia, Jamaica, Barbados e Venezuela.
Na imagem, ao centro, está o Alto Comissário Zeid Ra’ad Al Hussein, que no encontro com as participantes reafirmou a importância de alcançar a implementação e garantira plena realização dos Direitos Humanos para a população afrodescendente.
A experiência aprofundou a aprendizagem sobre o sistema, os instrumentos e os mecanismos das Nações Unidas sobre direitos humanos a fim de melhor contribuir para a proteção e promoção dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais dos afrodescendentes em seus respectivos países.
O Museu Afro Brasil foi representado reafirmando sua missão e a importância do acesso à cultura como direito fundamental advogando pelo reconhecimento, valorização e preservação do patrimônio cultural brasileiro, africano e afro-brasileiro.