No dia 27 de fevereiro de 2016, o Museu Afro Brasil e o IBEAC – Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário realizam, na Biblioteca Comunitária Caminhos da Leitura, em Parelheiros, o evento de encerramento da primeira edição do Projeto Akpalô.
Iniciativa do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil (MAB), premiado pelo edital Juventude Viva, da SMDHC – Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, o projeto está em curso desde o mês de junho de 2015. A programação envolveu um curso de imersão na exposição de longa duração do MAB, um mapeamento de práticas culturais dos territórios envolvidos no projeto, visitas das comunidades ao Museu e atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Educação em Parelheiros.
Na quarta-feira, 17 de fevereiro, os mediadores culturais que integram o Akpalô realizaram, em parceria com a equipe de educadores, visitas à exposição de longa duração do Museu Afro Brasil para grupos de visitantes de Parelheiros e Sapopemba.
No próximo sábado, será realizado o encontro de encerramento dessa primeira edição do projeto. A programação envolve atividades culturais que serão conduzidas pelos mediadores culturais que participaram do processo de formação e duas rodas de conversa.
Roda de conversa 1: África, trajetórias na diáspora e possibilidades de transformação
Nosso convidado, o Prof. Lauro Cornélio, dialogará com os participantes sobre ações nos territórios ocupados pela população negra e a busca por uma sociedade de maior equidade com a participação desses sujeitos que propõem políticas (públicas) de superação das contradições raciais e sociais.
Roda de conversa 2 – O Museu Afro Brasil em terras de Akpalôs
Com mediação da coordenadora do Projeto, Neide A. de Almeida - que coordena também o Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil -, os integrantes do projeto dialogarão com o público a respeito da experiência vivida ao longo do processo de formação e das ações realizadas durante o Akpalô. Nesse momento será discutido também como os conceitos propostos pelo Museu Afro Brasil são percebidos e podem ser potencializados nos territórios em que vivem e atuam os mediadores culturais integrantes dessa edição do projeto.
Afinal como afirma uma das participantes do projeto
“Quando se conhece a história é mais fácil contá-la. As discussões serviram como ferramenta afiada que cortando o tempo e a distância abriu caminhos entre o passado roubado e o presente presente, para que apoiada nos fatos possa aprender, recontar a história e contribuir com a formação dos meus pares.” (Angela Lima)
Partilhamos com Angela essa convicção de que ao contribuir para a formação de nossos pares ressignificamos nossa história, nossa memória e reinventamos as formas de resistir.
Serviço:
27 de fevereiro às 10h
Biblioteca Comunitária da Leitura
Rua Sachio Nakao, 28, Colonia - Parelheiros