O livro "Padaria Basilicata: cent'anni di storia, 1914-2014" será lançado no Museu Afro Brasil

20 de janeiro de 2015
"O livro "Padaria Basilicata: cent'anni di storia, 1914-2014 (Editora Senac São Paulo)" será lançado no Museu Afro Brasil, no próximo dia 25 de janeiro, dentro da programação especial de aniversário de 461 anos da cidade de São Paulo. Organizado por Cheila Vargas, o livro traz fotos, receitas e histórias de uma das tradicionais padarias da capital paulista.“Se você não conhece, se nunca foi à Basilicata, se nunca ouviu falar, então não é paulistano, ou mesmo paulista, ou não gosta de comer", afirma o escritor Ignácio Loyola de Brandão"




Contar os 100 anos da padaria Basilicata é muito mais que descrever a trajetória e o crescimento de um estabelecimento comercial, é acompanhar a história da imigração italiana no Brasil, conhecer um pouco da Itália, como os imigrantes atravessaram o Atlântico e aprenderam a se adaptar à nova terra; descobrir um pouco das dificuldades que os descendentes italianos enfrentaram no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial e, acima de tudo, notar a união desse povo que, mesmo longe da Itália, procurou formas de reunir conterrâneos e parentes e diminuir a saudade de sua terra natal.

E é na Basilicata onde eles encontram essa sensação de acolhimento e um perfume de casa italiana, vindo especialmente de seu pão. Todas essas experiências resultaram no livro Padaria Basilicata - Cent’anni di storia, que está repleto de histórias da Itália, da vida dos imigrantes, de sua adaptação em São Paulo, dos rituais e cerimoniais, dos costumes e tradições.

A publicação da Editora Senac São Paulo presta homenagem aos imigrantes que trabalharam para ajudar no desenvolvimento do país que os acolheu. Com fotos, relatos e receitas, Nicola, Vittorio e Angelo Lorenti, filhos de Salvatore e Raffaela; o primo Antônio Laurenti Neto, filhos de Ciccillo e Angelina; e Orlando Laurenti, filho de Domingos e Emilia, contam os detalhes desta jornada de trabalho e realizações, as histórias dos funcionários, a clientes e amigos, assim como diversos aspectos da cultura do sul da Itália.

Em um século, a padaria se tornou um dos símbolos de São Paulo. Ao pensar em Basilicata, pensamos em uma mistura de odores, sabores, temperos, vindos dos pães saindo do forno, dos antepastos expostos, dos presuntos, dos queijos, com aromas múltiplos, salgados, picantes e amenos. A alegria nos invade diante do pão de peito, do filão, da ciabatta, das roscas recheadas, além do famoso cannoli, biscoitos amareto e muitas outras delícias. 

Entre as curiosidades, o livro relembra que o famoso pão filão era o grande astro dos finais do programa Zeloni Forno e Fogão, em que Gioia Stefanini, mulher de Zeloni, era a encarregada de fazer estalar o pão diante do microfone, revelando a necessária crocância do pão caseiro italiano recém-saído do forno.

“Se você não conhece, se nunca foi à Basilicata, se nunca ouviu falar, então não é paulistano, ou mesmo paulista, ou não gosta de comer. Quem não conhece a Basilicata ou é ruim da cabeça (e do estômago) ou é doente do paladar. Basilicata, arrebatamento, ventura, bênção, vida, sol, êxtase. Lugar de prazer, porta pequena se abre para um jardim interno de delícias. Sempre cheio, porém, estar ali é estar em paz, antegozando tudo que se vai levar. A pressa desaparece, os ansiosos se acalmam”, resumiu Ignácio de Loyola Brandão.

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  • 24 e 25 de dezembro
  • 31 de dezembro
  • 1º de janeiro