Primeiro centro a visitar o local foi o CASA Pirituba; atividade aconteceu nesta quarta, 07/01.
A Fundação CASA, por meio do Comitê Institucional do Quesito Cor, formalizou uma parceria com o Museu Afro Brasil, localizado no Parque do Ibirapuera, para que os jovens que cumprem medida socioeducativa nos centros da instituição realizem visitas mensais.
A parceria entre as instituições foi formalizada em outubro de 2014, pela presidente da instituição, Berenice Giannella, com o apoio do corpo funcional da Diretoria Técnica e do Quesito Cor, com foco na participação dos adolescentes das capacitações e de facilitar o acesso ao acervo do museu.
Dentre os objetivos estão o auxílio na compreensão das singularidades da história, cultura e de como a população afrodescendente se constitui e se posiciona nesse contexto, bem como contribuir para ampliação do conhecimento, por meio da criatividade, imaginação, reflexão e o reconhecimento/formação da identidade desse jovem negro brasileiro.
O primeiro centro a visitar o local com base no convênio foi o CASA Pirituba, localizado na capital paulista e pertencente à Divisão Regional da Raposo Tavares (DRM-IV). A atividade acontececeu nesta quarta-feira, 07/01, ás 10h, quando 10 jovens conheceram os itens em exposição. Amanhã, 08/01, acontecerá mais um dia de atividade.
A coordenadora do Quesito Cor, Penha Lúcia Valério Ramos, explica que ideia também é atualizar o convênio. “Após oferecer capacitação para os funcionários de diversos centros e setores, tivemos a possibilidade de renovar o conteúdo e atualizar a missão da parceria com do Museu Afro Brasil com a Fundação CASA. Por isso, recebemos como sugestão dos próprios servidores participantes a introdução de visitas assistidas de adolescentes ao museu”, comentou.
De acordo com o agente educacional e referência do Quesito Cor do CASA Pirituba, Nilvado Gaudino de Brito, a visita será um excelente complemento às atividades realizadas. “Nós procuramos sempre contextualizar os jovens, para que eles se orgulhem de suas origens. O passeio ao Museu Afro será uma ótima oportunidade de mostrar o conteúdo in loco”, disse.
Brito explorou ainda com os jovens a questão musical. “Trouxe para eles escutarem vários estilos musicais africanos, bem como apresentei os instrumentos musicais que também tem essa origem”, explicou.
Ele destaca ainda que os jovens aprovam o material trabalhado durante as oficinas do Quesito Cor. “Eles gostam muito do conteúdo e percebo que a autoestima está melhor. Eles estão valorizando mais sua raiz”, concluiu.
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