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Encontro

2º Encontro da Rede de Acervos Afro-brasileiros: Racismo Ambiental 19ª Primavera dos Museus: Museus e Mudanças Climáticas


Data: 26 de setembro de 2025  

Horário: Das 09:00 às 18:00

Local: Museu Afro Brasil

Inscrições aqui.


Programa  

9h | Acolhimento 

Intervenção Fotográfica: Luz Negra – Retomada das Estéticas Africanas 

Vitú De Souza | Acervo Fotográfico Nagôgrafia (Sabará – MG) 

Pessoa de tradição de terreiro, do N’zo KiaKutuima Mujilo (Ribeirão das Neves – MG) e artista visual, em seu Projeto Nagôgrafia, registra tradições e manifestações populares afro-brasileiras. Em 2023, foi contemplado na 1° Edição do Prêmio Dona Generosa, do Museu dos Quilombos e Favelas Urbanas (MUQUIFU), com a exposição Njilas. Possui filmografia de nove projetos e foi o primeiro artista a compor a coleção da plataforma do Projeto Afro.  

10h | Abertura

Mestre Paulão Kikongo | Iê Museu Vivo de Arte e Cultura da Capoeira (Guapimirim – RJ) 

Mestre de Capoeira; Doutorando em Memória Social pelo PPGMS/UNIRIO; Mestre em Patrimônio, Cultura e Sociedade pelo PPGPAC/UFRRJ; Pesquisador do Observatório do Patrimônio Cultural do Sudeste – PPGMS/UNIRIO; Membro da RIBIR – Rede Integrada dos Patrimônios Culturais Imateriais Registrados; Membro da Rede de Acervos Afro-brasileiros; Membro do Grupo de Trabalho Abdias Nascimento: Memória, Patrimônio e Reparação; e Coordenador do Pontão de Cultura Ubuntu – Valorizando Trajetórias, Preservando Memórias. 

Cássio Guimarães Pereira | Capoeira Park (Viamão – RS) 

Artesão, capoeirista e educador social, é professor de capoeira na rede municipal da educação nas escolas de Viamão e CEO do Centro Cultural Capoeira Park, espaço dedicado a jovens e adultos com diversas atividades como capoeira, música e cerâmica. 

10h15 | Boas-Vindas  

Negravat | Mestre de Cerimônias 

Mezzo soprano, bacharel em música com habilitação em canto erudito pela Universidade Cruzeiro do Sul, estudou no Coro Acadêmico da Osesp, na Escola Municipal de Música, na ULM e integrou o Coral Jovem do Estado. Multiartista, foi percussionista no Ilú Obá De Min, tocando com Elza Soares. Realizou a turnê Líricas Femininas – Líricas Negras, a convite do Departamento Nacional do Sesc. É backing vocal de Anelis Assumpção. É coro na Banda de Douglas Germano nos discos Golpe de Vista e Escumalha. No disco Corpo Fechado, do Rapper Thaíde, participa na faixa Pega a Visão. Cantou no Espetáculo Macunaíma Ópera Tupi, de Iara Rennó, foi dublê da Liniker na Série Manhãs de Setembro e atriz no Musical Martinho Coração de Rei. 

Mão Preta Libras | Língua Brasileira de Sinais 

Mão Preta Libras Acessibilidade e Produção é uma empresa afrocentrada, com equipe profissional majoritariamente representada por mulheres negras. A empresa oferece acessibilidade comunicacional do par linguístico LIBRAS x português, de forma presencial ou remota (on-line) para conteúdos midiáticos, filmes, shows, seminários, fóruns, sites e plataformas, lives, entre outros. 

Flávia Martins | Museu Afro Brasil Emanoel Araujo (São Paulo – SP) 

Diretora Executiva do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, responsável pela gestão administrativa, institucional e estratégica da instituição. Com quase 30 anos de experiência em empresas como Pacto Global da ONU, AYA Hub, TransUnion, TCS e Telefônica, atua nos campos da sustentabilidade, cultura, diversidade e inovação. Jornalista pela UMESP e pós-graduada em Marketing pela ESPM, é certificada por Harvard, FGV e IVG. Também é mentora e escritora, com 12 livros publicados. 

Jandaraci Araujo | Associação Museu Afro Brasil (São Paulo – SP) 

Baiana, Presidente do Conselho Administrativo da Associação Museu Afro Brasil, executiva e conselheira de administração, é referência em governança, ESG e inovação. Com mais de trinta anos nos setores público e privado, atua na interseção entre finanças, sustentabilidade e transformação digital. Co-fundadora e presidente do Instituto Conselheira 101, é Top Voice no LinkedIn, professora, escritora e TEDx Speaker, com formações na UCLA, Kellogg e EADA, e diversos prêmios nacionais e internacionais. 

10h30 | Introdução 

Maíra Silva | Instituto de Referência Negra Peregum (São Paulo – SP) 

Bióloga de formação, Mestre e Doutoranda no Programa de Geociências (IG/UNICAMP), na área de política e gestão de recursos naturais. Participa de pesquisas nacionais e internacionais sobre clima, resiliência, desastres e povos tradicionais. É coordenadora da área de combate ao Racismo Ambiental no Instituto de Referência Negra Peregum. É Quilombola de Ivaporunduva, Eldorado-SP

11h | Mesa 1 

Odecidarewa, Mãe Zana | Ilê Asè Odé Ibualamo (Carapicuíba – SP) 

Yalorisá do Ilê Asé Odé Ibualamo, entre suas atuações e formações diversas é coordenadora estadual de articulação política do Fórum Nacional de Segurança Alimentar Nutricional dos Povos Tradicional de Matriz Africana, idealizadora de projetos como o 1º Plano Municipal de Desenvolvimento Sustentável para Povos Tradicionais de Matriz Africana do Brasil, a Feira Afroempreendedor de Carapicuíba e a Frente Ilê Odé, que luta pela reparação histórica e pelo direito à terra para povos e comunidades tradicionais. 

Oyábunmi Silvana Santana | Memorial Lélia Gonzalez de Oxum (Itaguaí – RJ) 

Faz parte da Comunidade Tradicional de Matriz Africana Ilê da Oxum Apará, em Itaguaí – RJ, onde é a Guardiã do Memorial Lélia Gonzalez de Oxum. É Assistente Social e Pedagoga pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Mestra em História da África pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Mestranda em Patrimônio, Cultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). 

12h30 | Intervalo 

14h30 | Mesa 2 

Luciana Araujo | Mobilização Saracura Vai-Vai (São Paulo – SP) 

É jornalista formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com formação extensiva em gênero pela FFLCH/USP e experiência em consultorias para a ONU Mulheres, organizações feministas, Grupo de Trabalho da Sociedade Civil sobre a Agenda 2030 e Artigo 19 Brasil. É ativista da Marcha das Mulheres Negras de São Paulo, do Movimento Negro Unificado e do Mobiliza Saracura Vai-Vai. Coautora de Feminicídio #InvisibilidadeMata, pela Fundação Rosa Luxemburgo e o Instituto Patrícia Galvão. 

Paulo Santiago | EAACONE – Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades Negras do Vale do Ribeira SP/PR 

Vice-presidente da EAACONE, é Bacharel em Direito, formado pela FMU, com ampla experiência em políticas públicas, participação social e fortalecimento de conselhos municipais. Atua na promoção da igualdade racial e na mobilização comunitária. Defensor dos Direitos Humanos, da Justiça Social, dedicado a fortalecer comunidades e ampliar espaços de participação popular. Seu trabalho busca unir pessoas, ideias e ações em prol de um país mais justo e igualitário. 

16h | Intervalo 

16h30 | Mesa 3 

Silvana Cotrim | Quilombo Urbano Negra Visão (Atibaia -SP) 

É mãe e avó orgulhosa, artesã, formada em Gestão de Recursos Humanos e Gestão Cultural. Idealizadora, fundadora e diretora presidente da Associação Cultural e do Quilombo Urbano Negra Visão, Mãe de Santos do Quilombo Vó Cotinha e Pai Gusmão, Co-fundadora do Coletivo Linhas Livres, membro do grupo de formadoras do Programa Promotoras Legais Populares de Atibaia, Membro titular do conselho Municipal de Cultura no biênio 2021-2023, Membro do Projeto Orixá Não Gosta de Lixo e atual presidente do Conselho Municipal de Promoção de Igualdade Racial de Atibaia. 

Cláudia Moreira e Stéphanie Moreira | Casa Afropoty Sociedade Afrocentrada (Natal – RN) 

São sócias fundadoras da Casa Afropoty Sociedade Afrocentrada – CASA. Cláudia Moreira é Coordenadora de Arte e Pesquisa da CASA, mestre em Artes Visuais (UFRN) e especialista História e Cultura Afro-brasileira e Africana (UFPB/UFPE), artista visual, atua também como professora em escolas públicas do RN. Stéphanie Moreira é Coordenadora de Gestão da CASA, é antropóloga, doutora em Estudos Étnicos e Africanos pelo Pós Afro/UFBA. Atualmente está como coordenadora de Construção de Movimento da Anistia Internacional Brasil. 

17h45 | Criança Fala – Documentário 

O curta apresenta a relação das crianças, que moram no bairro do Glicério, com o espaço público e o processo de transformação da rua onde brincam. 

São Paulo. 2016. Direção: Anelena Toku.  

Produção: Coletivo Nós, Madalenas e crianças do Glicério.  

Duração: 11 min. Classificação Livre.

18h | Encerramento 

Bloco Afro Ilú Obá De Min 

Ilú Obá De Min – Educação, Cultura e Arte Negra é uma associação paulistana sem fins lucrativos que tem como base o trabalho com as culturas de matriz africana, afro-brasileira e a mulher negra.Se organizam e se entendem como um ecossistema afrocentrado bem como uma irmandade que valoriza as mais velhas como protagonistas de suas ações. Um de seus principais projetos é o Bloco Afro Ilú Obá De Min que, há 20 anos, abre o carnaval de rua de São Paulo. Fundado pelas percussionistas Beth Beli, Adriana Aragão e Girlei Miranda em novembro de 2004, o bloco reúne um coletivo de cerca de 400 integrantes em sua bateria e corpo de dança.  


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