A revista EducaMAB é uma publicação do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, concebida como espaço de elaboração crítica, escuta e partilha de saberes. Inspirada por princípios da educação como prática da liberdade, a revista valoriza as experiências negras e indígenas como centrais para a construção de outros imaginários, reafirmando a centralidade de uma arte-educação antirracista. A cada edição, a #EducaMAB reúne reflexões de educadores, artistas, curadores, pesquisadores e lideranças comunitárias, em diálogo com os desafios e caminhos abertos pela Lei 10.639/2003 e pela atuação cotidiana do museu como espaço formador de intelectualidades afro-brasileiras.
A revista se inscreve no compromisso com práticas plurais de ensino e aprendizagem, firmadas na escuta, na memória e na imaginação como ferramentas políticas. Ao narrar experiências, produzir sentidos a partir do acervo e tensionar a história oficial, a #EducaMAB propõe uma pedagogia da encruzilhada – capaz de acolher contradições, afetos e insurgências. Cada edição é uma abertura de caminhos para quem pensa a educação museal como território de criação, resistência e invenção de futuros possíveis.
Revista #EducaMAB – Revista do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil – 5ª edição

A quinta edição da #Educamab – Revista de Educação do Museu Afro Brasil celebra os 20 anos de existência de uma instituição que, desde sua origem, se constitui como espaço de reivindicação, escuta e invenção de novas formas de narrar o Brasil. No ano em que o museu reafirma sua vocação para o desconforto criador, esta edição homenageia trajetórias que atravessam sua história — dos encontros internacionais com artistas como Kifouli Dossou às contribuições de educadores e educadoras que, em suas práticas cotidianas, sustentam uma pedagogia antirracista e plural. É também um número que acolhe com afeto o legado de Leandro Mendes, ex-educador do Museu Afro Brasil, cuja presença segue como memória viva e referência de sensibilidade, firmeza e compromisso ético com a educação e com a arte.
Entre arquivos e afetos, a edição traça conexões entre passado, presente e futuro – ou entre Sankofa, Exu e Oxóssi – por meio de entrevistas, roteiros, reflexões curatoriais e indicações bibliográficas. Em uma conversa com o curador, antropólogo e ex-diretor artístico do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, Hélio Menezes compartilha perspectivas sobre a curadoria e os caminhos possíveis para uma instituição que, em sua visão, deve continuar a “pensar e repensar, fazer e refazer”. Esta edição também se propõe como gesto de continuidade: continuidade do pensamento crítico, da escuta aos territórios, da valorização das tradições negras e de um projeto educativo que acredita que é pela encruzilhada que se constroem as direções. Afinal, como nos ensina a flecha de Oxóssi, a vida segue — sempre — para a frente.
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#EducaMAB – 4ª edição