Programas e projetos educativos

O Programa Audiovisual, desenvolvido pelo Núcleo de Educação desde 2020, volta-se à produção audiovisual em diálogo com o acervo do Museu Afro Brasil. Por meio da pesquisa e da construção de roteiros de visita, leituras de obras e leituras sonoras, o programa busca ampliar as perspectivas sobre o Brasil, apresentando narrativas contra hegemônicas sobre as artes, a cultura, a história e a memória negra e, consequentemente, o protagonismo africano e negro para a constituição do Brasil. 

O Programa Audiovisual visa ainda ampliar a extroversão do acervo do Museu por meio da oferta de material pedagógico a educadores, assim como ao público em geral, atrelando-se diretamente ao Programa #Educamab e às Ações Formativas.

O Programa Arte no Museu é composto pelas atividades artísticas desenvolvidas pelo Núcleo de Educação. O Programa tem se consolidado por meio de parcerias das quais destaca-se a realizada com o curso de Artes Plásticas da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Essa parceria tem promovido um relevante diálogo e processo formativo entre estudantes do curso de Artes Plásticas da USP e a equipe de educadores do Museu a partir do seu acervo, desdobrando-se, anualmente, em dois Ateliês Abertos, em formato de ciclos de oficinas voltados ao público escolar.  

O Programa tem se tornado uma referência na formação de mediadores em arte, história, cultura e memória africana e afro-brasileira com base em uma perspectiva pedagógica antirracista e decolonial. 

O Programa Singular Plural foi criado em 2009 a partir do desejo de ampliar o compromisso do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo com sua dimensão social. Em 2024, ele se tornou um programa institucional, adquirindo um caráter transversal a todos os núcleos de trabalho, por meio da construção de Políticas de Acessibilidade para o Museu com objetivo de fomentar ações acessíveis e inclusivas.

O eixo do Programa Singular Plural no Núcleo de Educação encontra-se articulado aos demais programas e projetos a fim de fomentar ações acessíveis e inclusivas. Através da atuação do Núcleo, o programa recebe público de instituições públicas e particulares voltadas ao atendimento de pessoas com deficiência, realizando visitas mediadas e oficinas acessíveis, através de obras táteis e materiais de apoio.

O MAB OCUPA é um programa desenvolvido pelo Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo voltado a instituições parceiras situadas nos territórios. Por meio de ações extramuros, compostas por visitas, oficinas, contações de histórias etc., o Museu realiza uma importante discussão sobre educação antirracista em espaços formais e não formais, sempre a partir de seu acervo.

O MAB OCUPA visa fortalecer e/ou implementar ações relacionadas à Lei nº 10.639, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da história da África e afro-brasileira nas instituições de ensino do país. Além disso, visa à difusão do acervo do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo em espaços escolares e culturais como forma de difundir perspectivas plurais sobre cultura, arte, história e memória.

O Programa Temático é resultado das pesquisas realizadas pelo Núcleo de Educação e visa construir e disseminar conhecimentos sobre arte, história, memória e cultura a partir de perspectivas negras. Atrelado à dimensão antirracista e decolonial da atuação educativa do Núcleo, as visitas temáticas apresentam dimensões únicas sobre as exposições que compõem o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo.

Como parte das atividades de mediação do acervo realizadas pelo Núcleo de Educação, encontram-se as visitas temáticas relacionadas a temas da Exposição de Longa Duração e, também, a Exposições Temporárias. As visitas temáticas se dão em modalidade presencial e virtual. 

Para saber mais, acompanhem nossa Programação Cultural. 

O Programa Na Espiral da Memória busca articular suas ações com os demais programas do Núcleo de Educação, a fim de oferecer visitas e oficinas concebidas para o público idoso. O programa promove acessibilidade plena ao Museu, estimula trocas entre a instituição e a sociedade, bem como difunde a memória sociocultural, valorizando o conhecimento e a experiência de pessoas idosas.

Este Programa, em especial, trabalha metodologicamente a abordagem da memória, esquecimentos, direitos básicos e direito à memória, tão caros à comunidade idosa e negra brasileiras. Portanto, a memória e os conhecimentos ancestrais, em especial relacionadas aos territórios, são elementos estruturantes das propostas pedagógicas, objetivando evidenciar valores, práticas e experiências desenvolvidas e vividas nesses espaços. Para isso, o programa atua por meio de parceiras, especialmente, com Núcleos de Convivência de Idosos (NCIs).

O Programa Encantamentos & Negritudes: por uma infância sem racismo busca proporcionar a professores e estudantes o contato e a reflexão sobre o Brasil a partir da perspectiva das populações negras, por meio de atividades educativo-culturais realizadas pelo Núcleo de Educação. Composto por formações voltadas a professores e visitas mediadas para a segunda infância – contemplando crianças de 4 a 7 anos -, o programa objetiva auxiliar na implementação da lei nº 10.639/2003.

Implementado em 2024, por meio da parceria com o NEER-SME (Núcleo de Educação para as Relações Étnico-Raciais da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo), o programa articula pesquisas, experiências e ações artístico-pedagógicas com o intuito de introduzir discussões e perspectivas antirracistas, de forma lúdica, ainda na infância de estudantes da rede municipal de São Paulo. Xxxxxx

O projeto Akpalô parte da atuação do Núcleo de Educação, bem como de sua concepção pedagógica antirracista, para construir possibilidades de diálogos sobre a construção da sociedade brasileira, em especial no campo da história, da arte, da cultura, voltados a estudantes e mediadores culturais a partir do acervo do Museu Afro Brasil. 

Em sua atuação, o Núcleo de Educação tem promovido discussões no campo das artes, história e memória que ampliam concepções eurocêntricas, questionando os cânones a partir de perspectivas contra hegemônicas. Tais perspectivas objetivam promover a desconstrução do preconceito racial e de práticas discriminatórias fundadas no racismo, reafirmando o protagonismo de sujeitos africanos e negros na construção do Brasil. 

Dentre as ações desenvolvidas pelo projeto, destacam-se a Calourada Negra da Unicamp, em parceria com a Universidade Estadual de Campinas, e os encontros com estudantes africanos e caribenhos, em parceria com o Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) do Itamaraty.  Xxxxxx

Por meio do Programa de Formação, são oferecidas capacitações e ações formativas, embasadas em uma perspectiva antirracista e decolonial. O Programa atua por meio de parcerias e, também, por meio da Formação para Agentes de Turismo: História, Memória, Arte e Educação, orientado para um turismo pedagógico e uma educação antirracista. 

O Programa, por meio de uma formação imersiva a partir da exposição de longa duração do Museu Afro Brasil, busca disseminar práticas pedagógicas plurais e decoloniais acerca das artes, história e cultura, embasadas pela lei nº 10.639/2003.

Para saber mais, acesse nossas formações.

Por meio de uma parceria com o Núcleo de Educação para as Relações Étnico-Raciais da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (NEER-SME), o Núcleo de Educação oferece formações para educadores da rede municipal de ensino de São Paulo. O programa formativo tem como ponto de partida a lei nº 10.639/03, que versa sobre a obrigatoriedade do ensino das histórias das Áfricas e afro-brasileira nas instituições de ensino do país, mas também em consonância com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e com o Currículo da Cidade. 

O Programa Formação de Educadores da SME visa auxiliar na construção de políticas educacionais plurais, democráticas e antirracistas, contribuindo com a formação de educadores.

O Projeto Malungos é resultado de uma parceria com a Fundação Casa, voltado para a formação de servidores da instituição, tendo como ponto de partida a lei nº 10.639/03. O objetivo da parceria é produzir conhecimento e complementar a formação/preparação de servidores da Fundação Casa, no que diz respeito às culturas africanas e afro-brasileira, bem como sobre as relações e questões raciais.

O Projeto articula visitas e formações em ambientes virtuais por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Fundação Casa com o intuito de atender o maior número de servidores da instituição. O Projeto Malungos, também, encontra-se articulado a visitas mediadas oferecidas a jovens e adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa.  

O Programa Consciência Funcional é uma ação institucional cujo objetivo é realizar imersões ao acervo do Museu e formações voltadas a trabalhadores da instituição, incluindo-se prestadores de serviços terceirizados. Em razão da sua dimensão social, o Museu Afro Brasil busca também apresentar perspectivas anticoloniais e antirracistas acerca da arte, da cultura, do direito à memória e, consequentemente, da história. 

As ações do Núcleo de Educação, articuladas com o Núcleo de Recursos Humanos do Museu, objetivam a realização de visitas mediadas à exposição de longa duração e a mostras temporárias, organizadas por meio de discussões acerca do acervo, especialmente, com trocas de experiências e atividades lúdico-educativas.

Aos Pés do Baobá é um projeto que prioriza a oralidade e o contato com as narrativas ficcionais, especialmente aquelas de origem oral e as produções africanas e afro-brasileiras. O projeto realiza tanto ações no Museu quanto em territórios parceiros articulado aos demais programas e projetos desenvolvidos no Núcleo de Educação. Dentre eles, destacam-se Na Espiral da Memória, MAB OCUPA e Programa Audiovisual.

Desde 2024, o projeto integra o Programa Encantamentos e Negritudes: por uma infância sem racismo como forma de aproximar estudantes da educação infantil (segunda infância) das perspectivas do Museu e de seu acervo. 

Para saber mais, consulte nossa Programação Cultural.